sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

suicida

Der repente deitada sobre aponte me vejo.
Lá em baixo vejo multidão
vermelho sangue...

Quem é aquele corpo estendido
No chão marginalizado?
dizem que era por falta de cuidado
Loucura banalidade,

Mentira não sabem
Que morri por amor!

encerrei meu olhos e sorrir
pois finalmente morri
já não choro mais.

já não posso mais sofrer
Por alguém que não me quis...

Agora sou livre
não mais prisioneira do amor

Sou livre como o vento
deitada sobre a ponte me vi
um salto mudo mortal
um sorriso um final

apenas uma marca
uma lágrima ficou

No rosto encerra os olhos
e um sorriso ficou...